quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Encontro Lua Cheia 11/11/11 @ Santo da Serra

Mais uma vez, o Grupo Lua Cheia propõe uma união de espíritos sob a vigília da protagonista, a ter lugar esta sexta-feira no Santo da Serra das 11:11 da manha até as 11:11 da noite. Vulgamos mencionar que a epítome do nosso movimento traduz-se não só na absorção natural da energia fluente, como na oportunidade de criação e discussão de novos paradigmas respeitantes à organização social e adaptativa do ser humano com o meio. 

Aproveitando a fragilidade da manhã, soltaremos a sublime curiosidade do observador convidando-o a ser guiado pela voz de Serafim Santos. A visita abrangerá todo o terreno, dando especial ênfase à interacção com os animais da quinta, sendo os mesmos representativos do substancial equilíbrio entre a terra e as plantas.
No decorrer da visita incentivamos a criatividade do observador pedindo que sugiram produtos a serem utilizados na confecção do almoço e dando total liberdade aos mesmos de os cozinharem ou sugerirem modos de confecção.

Após o consumo de arte gastronómica, voltamos ao terreno, desta vez uniformizando a importância dos cinco sentidos. Atingiremos a plenitude da percepção ao ritmo da paz, procurando a delicada simbiose que nos transportará para a união com o meio.
Para que se mexam os corpos e se aprendam técnicas de maneio básico na quinta, compreenderemos a importância do estrume de vaca que após passar pelo processo de compostagem se tornará num fertilizante, sendo consequentemente oferecida à terra.

Quando os últimos sorrisos se partilharem com o sol, daremos vida ao fogo. À sua luz, enquanto se deixa correr o magusto, convidamos os espíritos presentes a pintarem ideias com as palavras, dando lugar ao debate e criação de uma massa consensual no âmbito do tema primeiro da nossa união: a construção de uma ecovila.

Pede-se a quem tenha possibilidade que traga castanhas, nozes, figos secos e outros para juntar ao magusto.

Direcções e mapa para lá chegar: http://bit.ly/s3SMCQ



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Grupo Lua Cheia no FaceBook (se preferir)

olá Caros e Caras
             
               Desta só para vos informar de que já temos página no FaceBook.
               Visitem-nos em   Grupo Lua Cheia - no FaceBook
(https://www.facebook.com/groups/grupoluacheia/)

  • em breve teremos mais notícias sobre o próximo encontro Lua Cheia
Abç.  






sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FW: Permacultor precisa-se?

e Permacultura Portugal
Cada vez mais empreendedores, resilientes, simples e felizes!

 Transição e Permacultura Portugal

A empresa agro-florestal, Aberta Nova S.A., ambiciona desenvolver vários projetos na área da permacultura, agricultura e produção animal biológica, recuperação de flora e fauna autóctones e interligando-os a uma componente social, desejando trazer mais interessados ao projeto. Esta empresa quer admitir um agricultor/a que produza em modo biológico. Deve ser uma pessoa  que tenha experiência na produção, se também tiver experiência na agricultura biodinâmica óptimo,  e deve ter a disponibilidade para ficar ligado/a ao projecto aqui em Melides durante um ou dois anos, no mínimo.

Vão ser abertas candidaturas para conhecer os possíveis candidatos e para se esclarecerem os detalhes.
Contactar: Eike (917986183 ou 936321237) ou também pode responder via email para eike.flebbe@abertanova.pt
Este é realmente um projeto fantástico e  um excelente local de trabalho para quem aprecia trabalhar na natureza.
Visite Transição e Permacultura Portugal em:

domingo, 16 de outubro de 2011

Rectifico: a ultima msg. foi sobre o encontro de 12 Out.

desculpem o lapso, já rectificado no blog. !!! abç.

sobre o encontro de 12 Out.

Caros lunáticos,
Este ultimo encontro foi muito interessante. Estávamos uma mão-cheia   -Rodrigo, Serafim, Bárbara, José Freitas, Bruno e eu-   a Joana Martins por minutos também.
  • O Serafim falou-nos da sua experiência de um ano no Santo da Serra, ajudando a encaminhar/transformar dois hectares em/para Permacultura . . . tarefa algo dura, compensadora e com sucesso.
Por isso achámos que a próxima reunião dos amigos da Lua Cheia será uma visita diurna a este projecto, durante a qual o Serafim nos falará e mostrará o que era, é, e qual a visão. Confeccionaremos tb uma refeição ligeira com os vegetais da terra.

Abç. nosso

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Encontro Lua Cheia de Outubro - em Carneiro (Aries)

Caros amigos(as), esperamos encontrarmo-nos todos nesta 4ª feira - dia 12 pelas 20.00 horas no Café do Jardim Municipal - no Funchal. Até lá um grande abraço

  • aqui o caminho para o Calendário Lunar (perpétuo). Podem configurá-lo para o ano, mês e lugar que desejarem.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os 5 Treinos da Atenção Plena (adaptados da Order of Inter-Being, fundada por Thich Nhat Hanh) por CÍRCULO DO ENTRE-SER (FB)

Os Cinco Treinos da Atenção Plena representam um contributo para uma ética e espiritualidade globais, inspirado no Dharma do Buda mas que aponta uma via susceptível de ser percorrida por todos, religiosos de todas as religiões, ateus e agnósticos. Os Cinco Treinos são uma expressão concreta dos ensinamentos do Buda sobre as Quatro Nobres Verdades e o Nobre Caminho Óctuplo, o caminho da compreensão correcta e do amor verdadeiro, que conduz à cura, transformação e felicidade para nós e para o mundo. Praticar os Cinco Treinos da Atenção Plena é cultivar a visão profunda do entre-ser, ou a visão correcta, que pode remover todo o medo, discriminação, intolerância, cólera e desespero. Se vivermos de acordo com os Cinco Treinos da Atenção Plena, já estamos na via de um bodhisattva. Sabendo que estamos nessa via, não estamos perdidos em confusão acerca da nossa vida no presente ou em medos acerca do futuro

1 – Reverência pela Vida

Consciente do sofrimento causado pela destruição da vida, empenho-me em cultivar a visão do entre-ser e da compaixão e em proteger as vidas de homens e animais, bem como as plantas e minerais, respeitando os elementos e a natureza. Estou determinada/o a não matar, não contribuir para que outros matem e, se possível, não deixar outros matar, bem como a não cometer ou apoiar qualquer acto de violência e assassínio, seja no meu pensamento ou no meu modo de vida. Abster-me-ei de consumir, ou reduzirei progressivamente o consumo, da carne dos seres sencientes. Vendo que as acções nocivas procedem do medo, da cólera, da avidez e da intolerância, os quais por sua vez vêm da ignorância e do pensamento dualista e discriminativo, cultivarei abertura, não-discriminação e não-apego às visões conceptuais - religiosas, filosóficas, ideológicas ou outras - , a fim de superar e transformar o dogmatismo, o fanatismo, o fundamentalismo e a violência em mim mesma/o e no mundo. Ao praticar isto, não me verei como superior e não desprezarei aqueles que ainda o não praticam, considerando-os com compreensão, amor e compaixão.

2 – Verdadeira Felicidade

Consciente do sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, empenho-me em praticar a generosidade no pensar, falar e agir. Estou determinada/o a não roubar e a não possuir nada que deva pertencer aos outros e partilharei o meu tempo, energia e recursos materiais com os necessitados. Praticarei a contemplação profunda para ver que a felicidade e o sofrimento dos outros não estão separados da minha própria felicidade e sofrimento, que a verdadeira felicidade não é possível sem compreensão e compaixão e que correr atrás de riqueza, fama, poder e prazeres sensuais pode trazer muito sofrimento e desespero, não garantindo nada de real e permanente e fazendo perder tempo precioso para a verdadeira evolução. Estou consciente de que a felicidade depende da minha atitude mental e não de condições externas e de que posso viver com alegria a cada instante recordando simplesmente que já tenho mais do que o suficiente para ser feliz. Estou empenhada/o em praticar um correcto modo de vida a fim de ajudar a reduzir o sofrimento dos seres sencientes na Terra e a reverter o processo de destruição da biodiversidade e dos recursos naturais, da poluição e das alterações climáticas. Ao praticar isto, não me verei como superior e não desprezarei aqueles que ainda o não praticam, considerando-os com compreensão, amor e compaixão.

3 – Verdadeiro Amor

Consciente do sofrimento causado pelo comportamento sexual negativo, empenho-me em cultivar a responsabilidade e em proteger a segurança e integridade de indivíduos, casais, famílias e sociedade. Sabendo que o desejo sexual não é amor e que a actividade sexual motivada pela carência e pelo desejo-apego insaciável prejudica sempre a mim e aos outros, estou determinada/o a não me envolver em relações sexuais sem verdadeiro amor e um profundo e duradouro compromisso ético. Farei tudo o que puder para proteger as crianças do abuso sexual e para impedir que casais e famílias sejam desfeitos pelo comportamento sexual negativo. Vendo que o corpo e a mente são um só, empenho-me em aprender modos apropriados de cuidar da minha energia sexual, pondo-a ao serviço do despertar da consciência, e em cultivar bondade, compaixão, alegria e equanimidade – os quatro elementos fundamentais do verdadeiro amor – para minha maior felicidade e dos outros. Ao praticar isto, não me verei como superior e não desprezarei aqueles que ainda o não praticam, considerando-os com compreensão, amor e compaixão.

4 – Escuta Profunda e Discurso Afectuoso

Consciente do sofrimento causado por palavras desatentas e pela incapacidade de escutar os outros, empenho-me em cultivar uma escuta profunda e um discurso afectuoso a fim de aliviar o sofrimento e promover a reconciliação e a paz em mim e entre outras pessoas, nações, grupos étnicos e religiosos. Sabendo que as palavras podem criar felicidade ou sofrimento, empenho-me em falar com verdade usando palavras que inspirem confiança, alegria e esperança. Quando a cólera se manifestar, estou determinado a não falar. Praticarei o respirar e caminhar plenamente atentos a fim de reconhecer e contemplar profundamente a cólera. Sei que as suas raízes podem ser encontradas nas minhas percepções erróneas e na falta de compreensão do sofrimento em mim e nos outros. Escutarei e falarei de um modo que possa ajudar a mim e aos outros a transformar o sofrimento e a ver a saída de situações difíceis. Estou determinada/o a não espalhar notícias que não saiba serem certas ou benéficas e a não proferir palavras que possam causar divisão ou discórdia. Empenho-me também em não fomentar distracções, emoções negativas e perda de tempo com conversas fúteis. Praticarei a correcta diligência para nutrir a minha capacidade de compreensão, amor, compaixão, alegria e equanimidade e transformar gradualmente o medo, a cólera, o apego e a violência que residam no fundo da minha consciência. Ao praticar isto, não me verei como superior e não desprezarei aqueles que ainda o não praticam, considerando-os com compreensão, amor e compaixão.

5 - Nutrição e Cura

Consciente do sofrimento causado pelo consumo desatento, empenho-me em cultivar uma boa saúde, física e mental, para mim, a minha família e sociedade, praticando um comer, beber e consumir plenamente atentos. Praticarei o contemplar profundamente o modo como consumo as quatro espécies de nutrientes, nomeadamente alimentos comestíveis, impressões sensoriais, volições e estados de consciência. Estou determinada/o a não jogar a dinheiro e a não usar ou a reduzir progressivamente o uso de substâncias que lesem a mente e o corpo, como drogas, tabaco, álcool (pelo menos em excesso) ou quaisquer outros produtos que induzam toxinas mentais, como certos sítios na net, jogos electrónicos, programas de televisão, filmes, revistas, livros e conversas. Praticarei o regressar ao instante presente para estar em contacto com os elementos refrescantes, curativos e nutrientes em mim e ao meu redor, não deixando que pesares e tristeza me arrastem para o passado nem que ansiedades, medo ou desejo ávido me arranquem do aqui e agora. Estou determinada/o a não tentar encobrir a solidão, a ansiedade ou outro sofrimento perdendo-me no consumo. Contemplarei o entre-ser e consumirei de um modo que preserve a paz, a alegria e o bem-estar no meu corpo e consciência, bem como no corpo e consciência colectivos da minha família e sociedade, dos seres sencientes e da Terra. Ao praticar isto, não me verei como superior e não desprezarei aqueles que ainda o não praticam, considerando-os com compreensão, amor e compaixão.

-> Circulo do Enter-Ser

Rui E Vieira

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Encontro Lua Cheia 12 SET 11 @ lhéu da Pontinha


Olá a todos os simpatizantes da Lua Cheia : )

Desta vez o encontro de Lua Cheia irá se realizar no dia 12 Setembro, Segunda-feira no bem conhecido e polémico Ilhéu da Pontinha, das 19:30 até as 21:30. Iremos falar sobre algumas actividades a realizar num futuro próximo e do que aprendemos até agora como grupo. Espero vos encontrar a todos neste local.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Encontro Lua Cheia @ Sai de Baixo, Porto Novo 15 JUL

Saudações Permaculturais,


Desta vez o nosso encontro da Lua Cheia será no bar Sai de Baixo (www.facebook.com/pages/Sai-de-Baixo-Restaurante-Bar/129838200381039) no Porto Novo pelas 19:00. O Carlos e a Marisol, donos do Sai de Baixo, querem começar a implementar conceitos Permaculturais numa outra propriedade em Gaula. Posto isto, o grupo Lua Cheia achou por bem se juntar a esta "tribo" para falarmos sobre soluções para estes tempos de novos desafios e oportunidades. 

Segue mapa com as direcções da via rápida ao local.
 
 
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  Cumprimentos,
  Rodrigo Silva

  Skype ID: ionerror
  (+351 963 985 597) PT

Sent with
Sparrow

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Decrescimento económico.


Decrescimento económico

Serge Latouche é um dos grandes defensores da teoria do Decrescimento Económico. Além de economista, é sociólogo, antropólogo e professor de Ciências Económicas na Universidade de Paris. É doutorado em Filosofia pela Université de Lille III e em Ciências Económicas pela Université de Paris.
A entrevista que se segue foi realizada pelo IHU On-Line em Junho de 2009 e permite perceber algumas das bases das suas polémicas teses sobre um novo modelo económico.

IHU On-Line – Em que sentido o decrescimento pode ser uma alternativa ao caos financeiro, do meio ambiente e do actual modelo económico?
Serge Latouche – Se proclamarmos que o crash financeiro desencadeado pelo abuso dos subprimes é uma boa coisa, então, embora ele seja o iniciador de uma crise bancária e económica que corre o risco de ser longa, profunda e talvez mortal para o sistema, podemos ser taxados de provocação. No entanto, para os opositores do crescimento, esta crise constitui o sinal anunciador do fim de um pesadelo.
Não se trata, por certo, de negar que esta crise irá atingir com o desemprego milhões de pessoas e gerar sofrimentos para os deserdados do Norte e do Sul. Porém, e acima de tudo, o decrescimento escolhido não é o decrescimento sofrido. O projecto de uma sociedade de decrescimento é radicalmente diferente do crescimento negativo, aquele que agora já conhecemos. O primeiro é comparável a uma cura de austeridade empreendida voluntariamente para melhorar o próprio bem-estar, quando o hiperconsumo vem-nos ameaçar pela obesidade. O segundo é a dieta forçada, podendo levar à morte pela fome. Nós dissemo-lo e repetimos bastantes vezes. Não há nada pior do que uma sociedade de crescimento sem crescimento. Sabe-se que a simples desaceleração do crescimento mergulha nossas sociedades no descontrole, em razão do desemprego, do aumento do abismo que separa ricos e pobres, dos atentados ao poder de compra dos mais desprovidos e do abandono dos programas sociais, sanitários, educacionais, culturais e ambientais que asseguram um mínimo de qualidade de vida.
Pode-se imaginar que enorme catástrofe pode originar uma taxa de crescimento negativo. Esta regressão social e civilizacional é precisamente o que nos espreita, se não mudarmos de trajectória.

IHU On-Line – Como manter o equilíbrio entre crescimento económico e meio ambiente?
Serge Latouche – Impossível. É preciso renunciar ao crescimento enquanto paradigma ou religião.

IHU On-Line – Quais são os limites e as possibilidades de criar uma economia nova, mais sustentável? Quais seriam os seus princípios?
Serge Latouche – Hoje em dia, a festa acabou: já não há mais margem de manobra. A torta, isto é, o produto interno bruto, não pode crescer mais. Mais ainda (e nós sabemo-lo muito bem há muito tempo, embora nos recusemos a admiti-lo), a economia não deve crescer. A única possibilidade para escapar ao pauperismo, tanto no Norte como no Sul, é a de retornar aos elementos fundamentais do socialismo, mas sem esquecer, desta vez, a natureza: repartir o bolo de maneira equitativa. Ele era trinta a cinquenta vezes menor em 1848 e, no entanto, Marx, mas também John Stuart Mill, já pensavam que o problema não era o volume da torta, mas sua injusta repartição! Como, crescendo, a torta se tornou cada vez mais tóxica – as taxas de crescimento da frustração, seguindo a fórmula de Ivan Illich, excedendo amplamente as da produção –, era inevitavelmente necessário modificar a receita. Inventamos, então, uma bela torta com produtos biológicos, de uma dimensão razoável para que nossos filhos e nossos netos a pudessem continuar a produzir, e a compartilhamos equitativamente.
As partes não serão talvez muito grandes para nos tornar obesos, mas a alegria estará no encontro marcado. Com outras palavras, ela oferece-nos a oportunidade de construir uma sociedade eco-socialista e mais democrática. Tal é o programa do decrescimento, única receita para sair positiva e duradouramente da crise de civilização em que vivemos.

IHU On-Line – Como conciliar crescimento e decrescimento numa mesma sociedade?
Serge Latouche – Uma lógica de crescimento e um projecto de decrescimento são incompatíveis, mas este visa fazer crescer a alegria de viver, restaurando a qualidade de vida (um ar mais sadio, água potável, menos stress, mais lazer, relações sociais mais ricas, etc.).

IHU On-Line – Alguns especialistas dizem que, com a crise internacional, a economia de muitos países irá desacelerar. Este processo poderá apresentar soluções concretas para o Planeta, ou, ao contrário, a desaceleração representa um processo negativo?
Serge Latouche – As duas opções são possíveis. Infelizmente, nem a crise económica e financeira, nem o fim do petróleo são necessariamente o fim do capitalismo, nem mesmo da sociedade de crescimento.
O decrescimento só é viável numa “sociedade de decrescimento”, isto é, no quadro de um sistema que se situa sobre outra lógica. A alternativa é, por conseguinte, esta: decrescimento ou barbárie! Uma economia capitalista ainda poderia funcionar com uma grande escassez dos recursos naturais, um desregramento climático, o desmoronamento da biodiversidade etc. É a parte de verdade dos defensores do desenvolvimento sustentável, do crescimento verde e do capitalismo do imaterial. As empresas (pelo menos algumas) podem continuar a crescer, a ver os seus negócios aumentar, bem como seus lucros, enquanto as fomes, as pandemias, as guerras exterminariam nove décimos da humanidade. Os recursos, sempre mais raros, aumentariam mais que proporcionalmente de valor. A rarefacção do petróleo não prejudica, bem ao contrário, a saúde das firmas petroleiras. Se isso não vale da mesma forma para a pesca, existem substitutivos para o peixe, cujo preço não pode crescer na proporção de sua raridade. O consumo diminuirá em substância, enquanto seu valor continuará aumentando. O capitalismo reencontrará a lógica de suas origens, ou seja, crescer às custas da sociedade.

IHU On-Line – Qual é a marca socioecológica do Planeta? Já existe um deficit ecológico?
Serge Latouche – E como! Mais de 40%, segundo os últimos dados disponíveis. O nosso sobrecrescimento económico furta-se aos limites da finitude da biosfera. A capacidade regeneradora da Terra já não consegue seguir a procura: o homem transforma os recursos em desperdícios mais rapidamente do que a natureza os consegue transformar novos recursos.
Se tomarmos como índice do “peso” ambiental do nosso modo de vida a sua “pegada” ecológica em superfície terrestre ou espaço bioprodutivo necessário, obtém-se resultados insustentáveis, tanto do ponto de vista da equidade nos direitos de extracção da natureza quanto do ponto de vista da capacidade de carga da biosfera. O espaço disponível sobre o planeta Terra é limitado. Ele representa 51 bilhões de hectares.
Todavia, o espaço bioprodutivo, isto é, útil para a nossa reprodução, é apenas uma fracção do total, ou seja, cerca de 12 bilhões de hectares. Dividido pela população mundial actual, isso dá aproximadamente 1,8 hectares por pessoa. Tomando em conta as necessidades de materiais e de energia, aqueles que são necessários para absorver os resíduos e desperdícios da produção e do consumo e acrescentando a isso o impacto do habitat e das infra-estruturas necessárias, os pesquisadores que trabalham para o Instituto californiano “Redifining Progress” e para o World Wild Fund (WWF) calcularam que o espaço bioprodutivo consumido por pessoa era de 2,2 hectares em média.
Os homens já deixaram, portanto, a vereda de um modo de civilização durável que necessitaria limitar-se a 1,8 hectares, admitindo que a população actual permaneça estável. Desde já vivemos, portanto, a crédito.
Além disso, este empreendimento médio oculta muito grandes disparidades. Um cidadão dos Estados Unidos consome 9,6 hectares, um canadense 7,2, um europeu 4,5, um francês 5,26, um italiano 3,8. Mesmo havendo grandes diferenças no espaço bioprodutivo disponível em cada país, estamos bem longe da igualdade planetária. Cada americano consome em média em torno de 90 toneladas de materiais naturais diversos, um alemão 80, um italiano 50 (ou seja, 137 kg por dia). Em outros termos, a humanidade já consome perto de 40% mais que a capacidade de regeneração da biosfera. Se todo o mundo vivesse como os franceses, seriam necessários três planetas, e precisaríamos de seis para seguir os nossos amigos americanos. Mesmo o Brasil já ultrapassa (em torno de 15%) a cifra sustentável.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Lua Cheia de Junho - 4ª feira 15 - Eclipe Lunar Total

Excepcionalmente e só uma vez mais este Encontro de Lua Cheia será livre e espontâneo, onde, com quem e como quisermos, isto porque vários de nós estaremos impossibilitados de participar. No entanto esta será uma Lua Cheia algo especial e aqui partilhamos a informação de que dispomos para esta noite.

um grande e fraterno abraço a todos e até muito breve

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lua Cheia - Maio 17

Queridos amigos(as)

Este Encontro de Lua Cheia esta noite será Livre e Espontâneo, onde e como quisermos. No próximo encontro partilharemos as experiências deste. O Rui Nelson que parte para ajudar uma EcoAldeia em criação de certo terá também experiências e histórias interessantes . . . algumas úteis mesmo para nós, que partilhará.

Tenham todos uma óptima Lua Cheia e até muito breve espero. Abraço

sábado, 16 de abril de 2011

e amigos, o Encontro Lua Cheia - 18 Abril - esta prox. 2ª feira às 21 horas

Será no Café do Jardim Municipal - Funchal.
São todos bem vindos mesmo até desejados para uma conversa de maior proximidade . . . talvez algumas boas ideias . . . 
 - esta é uma Lua Cheia em Libra - The sign Libra represents the intellect.

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

9 de Abril - sábado - MARCHA 'CIDADÃOS POR UMA NOVA LEI DE PROTECÇÃO DOS ANIMAIS EM PORTUGAL'


VENHAM TODOS

Conheça Sua Carne (Meet Your Meat - legendado em portugues)

Após dois séculos de protecção aos animais já estamos mais que a tempo de reduzir a continuidade do uso de animais. Os Animais ainda são considerados como objectos subalternos (“coisas” no nosso Código Civil) que podem ser utilizados para os interesses humanos. A exploração dos animais e do seu biótipo, mesmo que seja de curta duração, tem, inevitavelmente, uma consequência negativa para os animais e acaba a maioria das vezes com a morte deles.


elucidativo embora chocante !!
Conheça Sua Carne (Meet Your Meat - Portuguese Subtitles)

. . . na Declaração Universal dos Direitos dos Animais da Liga Internacional dos Direitos do Animal em 1977, fica suposto que todos os animais têm que ser tratados com respeito, mas no artigo 7 é classificada a morte desnecessária de um animal, e qualquer decisão relacionada com isso, como um "crime contra a vida". A caça por prazer e a pesca desportiva são claramente condenadas, enquanto para o uso de animais para testes são colocadas normas que atendem a uma necessidade e acompanham uma pesquisa de aplicação de alternativas.

domingo, 13 de março de 2011

Bem-Vindos ao Encontro Lua Cheia Março 2011 - Documentario 'Meat the Truth' e Debate

Este documentário (legendado em português) da responsabilidade do Partido pelos Animais Holandês, foca até que ponto/percentagem a industria de criação intensiva de animais para a alimentação humana é responsável pelo aquecimento global.
Sábado 19 de Março às 20.00 horas no Clube Naval do Seixal
Actual, interessantíssimo e sem imagens chocantes.
Um tema muito pouco divulgado...imagine-se porquê...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Petição-Madeira

IMPORTANTÍSSIMO !!
http://www.vivamadeira.com/peticoes/component/content/article/39-activas/165-leidemeios.html
Este servidor -VivaMadeira- foi já atacado 3 x nos ultimos dias. Se tiverem alguma dificuldade em assinar voltem à página um pouco mais tarde. 
O ´Polvo´ sente-se ameaçado!! Precisamos de pelo menos 4000 assinaturas. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

PAN - Economia : Decrescimento económico

Rui enviou-lhe uma hiperligação para um blogue:

null

Blogue: PAN - Economia
Mensagem: Decrescimento económico
Hiperligação: http://pan-economia.blogspot.com/2011/02/decrescimento-economico.html

--
Suportado pelo Blogger
http://www.blogger.com/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PAN - Ecologia: SOS Sementes livres - Campanha Europeia pelas Seme...

PAN - Ecologia: SOS Sementes livres - Campanha Europeia pelas Seme...:
"Em 2011 a Comissão Europeia vai propor uma nova regulamentação relativa à reprodução e comercialização de sementes, a chamada “Lei das Seme..."

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Curso de Introdução à Permacultura | Facebook

Curso de Introdução à Permacultura

Fw: Curso de Introdução à Permacultura

Caros amigos:

Realizar-se-á na Madeira um Curso de Introdução à Permacultura, durante três fins-de-semana, tendo este uma componente teórica e uma prática.

Curso de Introdução à Permacultura

Formador: João Jorge – Arquitecto; Permacultor (certificado pelo The Permaculture Institute, na Austrália com os professores Bill Mollison e Geoff Lawton);
Datas: 2 e 3 de Abril; 14, 15, 28 e 29 de Maio;
Local: Rua Professor Bettencourt Rodrigues, nº 7, Livramento -Monte, 9050-510 FUNCHAL;
Contacto e Inscrições: Manuel Vicente: 965342079; Isabel Pinto: 966228766; Email: permaculturamadeira@gmail.com;
Preço: € 50 por cada fim-de-semana (€ 25 no acto da inscrição);
Para quem estiver interessado, enviamos em anexo o cartaz de apresentação do curso, com informação mais detalhada.
 
Agradeço a divulgação do curso a terceiros.
 
Obrigado.
 
Manuel Vicente


ruiev@live.com.pt - o meu Email - my Email.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

FW: Programa para Cordão Humano


Programa para o Cordão Humano sobre o aterro na Baía do Funchal - Domingo, 20 de Fevereiro

- Concentração na ponta do Cais da Cidade a partir das 17.30.

- Deslocação para o aterro em fila indiana e formação do Cordão Humano às 18.00 (será emitido um sinal sonoro para assinalar o início).
...

- Às 18.30 será emitido um segundo sinal sonoro para iniciar o minuto de silêncio em homenagem às vitimas da catástrofe do dia 20 Fevereiro de 2010.

No final do minuto de silêncio será emitido um novo sinal sonoro.

- O Cordão Humano manter-se-à até às 19 horas, sendo o final assinalado pela emissão dum sinal sonoro.

Informamos que esta é uma acção de sensibilização, com o exclusivo objectivo de retirar o aterro e recuperar a praia junto à Avenida do Mar. É uma manifestação pacífica, sem qualquer conotação partidária e apelamos aos participantes para ignorar qualquer tipo de provocação.

Não estão previstos discursos e a organização estará disponível para falar com os representantes dos órgãos de comunicação social após o minuto de silêncio em memória das vítimas da aluvião de 20 de Fevereiro de 2010.

Repassar aos vossos contactos
Obrigado
 
Miguel Sá

 

 

P Por favor pense na sua responsabilidade ambiental antes de imprimir este email.

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Encontro da Lua Cheia - sexta 18 Fev. - às 20.00 horas

Este nosso encontro será no Mini Eco Bar à da Rua da Alfândega 3, Funchal 
e excepcionalmente às 20.00 horas (necessariamente até às 22.00). Todos são bem-vindos ! 
Neste encontro conversaremos sobre:
1. o Grupo da Lua Cheia
2. o que é uma Eco-Aldeia,
3. a sua razão de ser aqui na nossa ilha e em todo o planeta,
4. as implicações do actual estado da nossa civilização versus uma humanização e consciencialização das limitações do planeta e nós humanos,
 
5. decidiremos uma data para projecção do documentário Meat the Truth - uma verdade mais que inconveniente - legendado em portugues, o qual versa sobre a inconveniente, para muitos interesses, responsabilidade da industria de produtos de origem animal no aquecimento global, isto além de todas as questões éticas e de saúde associadas.

Voluntários para a reflorestação do Pico do Areeiro



         Após o terrível incêndio de Agosto de 2010 a desertificação alastrou por toda a cordilheira central da Ilha da Madeira. Os oásis que a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal estavam a criar no Pico do Areeiro e no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha ficaram quase totalmente transformados em esqueletos calcinados, rochas fracturadas e solos cobertos de cinzas.
Hoje o Pico do Areeiro está transformado no Pico do Radar (ver foto 20). Só com muita persistência será possível o regresso da biodiversidade aos píncaros da Ilha e acabar com a deprimente paisagem a preto e branco. E é com esse objectivo que os voluntários da Associação estão trabalhando depois do rude golpe, que destruiu cerca de 90% da plantação realizada desde 2001.
No Sábado passado (12.02.11) plantámos cerca de 500 plantinhas de espécies indígenas, fornecidas pelo nosso amigo Gouveia e oriundas do viveiro da Quinta dos Jardins do Lago. Para além dos nossos sócios, contámos com a colaboração dum entusiasmado grupo de adolescentes do Abrigo de Nossa Senhora das Dores.
Para o próximo Sábado teremos a participação dum grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Francisco Franco e vamos solicitar à Direcção Regional de Florestas o fornecimento de mais plantas.
Até ao fim de Março, queremos plantar toda a área que já está limpa de árvores e arbustos queimados. Para atingir esse objectivo necessitamos de mais voluntários.
Observe as fotografias e veja como a Ilha da Madeira necessita da sua ajuda para ficar mais verde, mais segura e mais rica em água.

Saudações ecológicas,

Raimundo Quintal